18 de mar. de 2009

DAS MARGENS



Meu poema não é feito das águas dos rios.
Mas das lágrimas que as águas dos rios não levam.
Tenho um poema de urgências que me reinventa a cada margem.
Tudo nele é líquido.
Meu poema é líquido.
Meus oceanos vazam enquanto nado em desertos.
Suo e Sou a liquidez das manhãs que transbordam
incêncios em silêncios.
Em mim, um poema líquido , mora.

by myself

2 comentários:

Cosmunicando disse...

...e nos molha de beleza =)
bjos

jupyhollanda disse...

eito, as always...dri dri.

saudades

juju