1 de jun. de 2009
ENTRE BOLAS DE GUDE E O INFINITO DO CÉU.
Foto/Valéria Simões
Outro dia, um desses dias especiais que não saem da memória, recebi do meu filhotinho, um poeminha lindo no dia das Mães. Dizia assim:
"Mãe, você é o pólem da minha flor.
O sangue das minhas veias e artérias.
Você é um dos neurônios do meu cérebro."
Então em homenagem ao Gabriel, o meu poema.
Dizem que homem não chora,
mas eu já vi homem chorar.
Vi um pequeno homem chorar
e choramos juntos.
Choramos pessoas, coisas e nós
choramos um mundo,
depois brincamos de esconder lágrimas.
Brincamos de esconder rios de lágrimas.
Meu menino tem todas as idades,
tem nos olhos um universo de sentimentos.
às vezes, escorrem águas.
Em outras brilham,
mas nos olhos do meu menino,
há, para sempre, o azul imenso
a romper os dias
e a atravessar as manhãs
do infinito céu de janeiro.
3 comentários:
o seu menino, os nossos meninos, têm todas as idades e todas as feições da vida... é tão bom poder colocar isso em versos, e você o fez lindamente =)
beijos
Belíssimo!!!
Bjs,
"choramos pessoas, coisas e nós"
sim, olhos são represas, poeta
beijos
El
[amiga de Paulo]
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