O amor é uma concha.
Aos poucos e cruelmente
suas arestas tornam a pele estéril.
Não há parto que o faça em pedaços
nem tempo de espera que o faça leve.
O amor não conhece o fundo dos rios.
Não importa,se o vento soprou os pingos de chuva
para debaixo das nuvens.
Eles simplesmente se quebraram no ar.
Do amor não beberei mais.
Há arsênico em seus pequenos frascos.
A morte é anunciada em borrifadas de perfume e mel,
como minha loucura.
3 comentários:
o será que É..esse tal AMOR?
Acho que ninguém nunca saberá.
"Do amor não beberei mais.
Há arsênico em seus pequenos frascos.
A morte é anunciada em borrifadas de perfume
e mel, como minha loucura".
Corrosivo e encantador.
Que bonito. Embora retratado de uma maneira triste, bem bonita! *
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