imagem/googleAs vozes que escuto são frias, como frio é o sangue que desliza pelos poros.
Há dias conto os dedos do pé entre devaneios de coca-cola e algum prazer.
Vivo a me quebrar,
Quebro as pernas, a cara, o coração...
Mas cara não se enfaixa,se expõe a cicatriz.
Mansa e calmamente definho na veia e nos veios dos descaminhos.
A monotonia dos dias chega de lento
como coisas que ainda planejo fazer.
E quando a noite me sobrevoa driblando tantas dores e outros gritos,
com ela vomito cicatrizes
e alguns cacos de vidro.
3 comentários:
"Mas cara não se enfaixa,se expõe a cicatriz."
onde cada sulco é caminho de visitação pública, leitura atenta e alma à flor da pele.
amei seu poema!!
beijos
Minha alma como a sua se revela aos borbotões. Amo vc e sua poesia. Saudades...
Bjs,
luliX
que poema, adriana!
esse me deixou sem palavras
- talvez que tenha exposto minha jugular...
fiquei arrebatada!
beijos!
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