2 de out. de 2008
PEQUENO ENSAIO SOBRE A VIDA.
tela/Joan Miró
São três horas da manhã e estou com insônia novamente....Me vem uma avalanche de pensamentos à cabeça, igualzinha a chuva que cai lá fora há dias. Estou na verdade lutando pela VIDA. À minha maneira, de todas as maneiras....Mas é luta! E prefriro nessas horas manter o silêncio imponderável! Preciso me preencher de silêncios...Não quero falar. Não tenho vontade de falar. A linguagem inúmeras vezes destrói o caminho.
O que me espanta é esse seu ar de espanto! Mas não pense que que é egoísmo meu. Não mesmo! É a minha maneira de não estar sózinha, se isto faz algum sentido...Eu sou uma daquelas pessoas que se curam com o próprio veneno. Sinto uma espécie de entorpecimento pela vida e só me liberto quando me rasgo.É doído, mas é assim..
Ao mesmo tempo me assalta o sentimento de desamparo. De substituir este isolamento , este cansaço, pelo bem maior que a vida me deu: a possibilidade de amar os meus incondicionalmente.Mas se fosse fácil eu saberia a receita. Neste exato momento em que todas as lutas parecem vencidas, quando a vida parece ser um beijo, um abraço, eis que me assalta esta sentimento de não pertencimento, de desprendimento, de desnecessidade. Essa desnecessidade para com a vida.
Mas a vida não éuma desnecessidade. Pelo menos a minha não é, na maior parte do tempo. Tenho muitas responsabilidades inerentes, apesar de preferir a solidão. A solidão sim , é necessária, é indispensável! Ela grita ao menor sopro de vida. Por quê vida é palavra. E a minha parece ser escoar!
3 comentários:
Cara, não me mata de susto. Vou te ligar.
Beijo.
sempre vale a pena lutar pela vida.
...é aves raras , a vida prega uns arranhões na gente...e só nos resta ligar os pntinhos(como diz uma amiga) até formarmos o quebra-cabeça de novo.
bjs e obrigsda pels forçs, mss por enqunto estou meio incomunicáve mesmo.
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