foto/googleSilêncio não é para os que falam baixo. Mas para os que sabem berrar baixinho.
Minha dor berra. É dor de alma,funda, dor de não ver.
Dor que não qualifica. Interrompe o ciclo. Muda o curso do corpo e da rima.
Minha dor é ser paciente comigo. Ser uma metáfora viva do que se cria.
Toda dor é humana. Desumano é o homem que ela abriga.
Toda dor se sabe só.
Chora só e sem verbo. Só e sem nome.
Quando falo em dor, falo meu tudo. Minha casa. Minhas coisas.
Sem ela não sou. Mesmo que continue sendo. mesmo que seja pra sempre.
A vida é um instante.
4 comentários:
Por isso que devemos sair do corpo, transcender pela sustentação da poesia. Como você o faz lindamente.
bjs
PL
um beijo enorme Pedro. Você é RARO!
adriana
sabe, acho que a dor existe
para nos tornar conscientes
e tbm para nos aprofundar...
e é aí nesse espaço que a poesia também acontece...
adoro ler vc, sempre!
beijos
Por isso fazemos poesia!!!
bjs
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