7 de out. de 2008

APRENDENDO A MORRER.

tela/Salvaor Dali


Morrer não deve ser difícil.
Difícil é saber que não somos deuses.
Somos uma incompletude.
Talvez minhas lágrimas e palavras sejam lavadas
e diluídas com as coisas desse mundo.
Morrer não. Morrer não deve ser tão difícil.
Aprendo um pouco a cada dia.
Calo com o tempo,
e viro borboleta.
Difícil é o imponderável.
Morrer, não.
Morrer abrevia instantes.

3 comentários:

Adrianna Coelho disse...


adriana,

não quero interferir
ou ferir a poesia
só quero dizer que
nesse aprendizado da morte
é que renascemos...

vc renasce borboletra
em poemas belos...

um beijo

jupyhollanda disse...

eu amo este poema amiga. como vc está???

entre em contato comigo quando puder?

Bjos

Adriana Monteiro de Barros disse...

ferir, machucar, nunca Pav, suas semente são belos poemas que trago guardados em meu peito! Às vezes a vida machuca mas quem me maltrata mais sou eu mesma, o que sobra são os tempos dedicados aos amigos de fé, aos anjinhos que me protegem e a bela e doce poesia qua apalca a lama....
bjs queridas sempre, sempre!