23 de out. de 2008

ATRÁS DO SOL AMARELO.



Cachoeiras são estrelas que esqueci de contar

ondas de espumas que não desenhei no papel

e que explodem sonoras antes que o sol

se apague e o dia amanheça tarde.

paralelas do mesmo traço, meu enlaço amarelo.

árvore que se enraíza nas limitações do que se é.

ontem senti que preciso ter compaixão por mim

um limite entre a alegria e sua vulnerabilidade.

ambos sentimentos da mesma dor.

vida são sonoridades e palavras.

ouvir mais do que dizer.

vida é dor que se carrega e se entrega.

A.M.B.

3 comentários:

jupyhollanda disse...

lindo de viver esse poema, amiga!!!

c tá bem, né?

Vamos ver se semana q vem a gente consegue se encontar...saudades!

Bjos

Love U!

Cosmunicando disse...

vida é isso... lindo demais.

Anônimo disse...

Vida, o motivo para analogias, mais ouvir do que falar. Quando mais se ouve menos se torna necessário falar, apesar de nossas vulnerabilidades!
Excelente! obrigado pela visita ao Canis