tela/PicassoMeu poema nao é feito da água dos rios,
mas das lágrimas que as águas dos rios não levam.
Tenho um poema de urgências que me reinventa
à cada margem da vida.
Tudo em mim é líquido.
Meu poema é líquido.
Meus oceanos vazam enquanto nado em desertos.
Suo e sou a liquidez das manhãs
transbordando incêndios em silêncios.
Em mim, celebro um poema.
Dentro de mim, líquido, mora um poema.
7 comentários:
Como vc é inspirada! Transbordo ao ler seus versos líquidos.
Bjs
vou trazer um poema meu pra cá... :)
para quem só lida com palavras líquidas
de você
que só lida
com poesia
sempre espero
o inevitável:
que se derramem
suas palavras
e molhem meus olhos
e salguem meus lábios
beijos, adriana
Há também os poemas etéreos que desejam ser rocha e escolhem se saem por mim, por você ou tantos outros seres que permeiam o sórdido e o sublime.
bjs
muito bom... é mais ou menos assim, mesmo:
O homem dá margem
a situações
O homem dá margem
a dúvidas
O homem geralmente
dá margem
...e das margens podemos extrair o que a vida nos leva...silêncio!
Pra vcs todos, um beijo etéreo, nos olhos e inspirado!
muito bonito isso...ouvi você falando ele outro dia!
bj
Lindo !!!
Acabei de levar o seu poema para o meu blog. (coloquei o link dessa página)
Gosto muito da maneira como você escreve.
bjs!
Postar um comentário