Abro as pernas assim...como quem abraça o universo.
Engulo rua boca. Tua lingua, como quem não precisa da palavra.
Invado teu sexo como quem não tem nexo.
E te enrosco em mim como se viver fosse essa dança em eterna mudança.
Deslizo a mão em teu corpo como quem toca um cetim.
Me lambuzo do teu gosto e daquele cheiro que quando a gente sente, já entranhou no ventre.
Me estranha esse fogo que sinto perto do teu rosto. Daqueles que só se percebe quando já queimou.
Então me morde o pescoço. Me invade até osso. Descubra meus lagos com teus lábios.
Depois me abasteça desse desejo que dendro de ti, simplesmente, me enlouquece.
2 comentários:
e esse mapa mundi não tem linhas de fronteira... muito bom!
"Então me morde o pescoço. Me invade até osso. Descubra meus lagos com teus lábios."
Gostei disso.
bjs
Pedro Lago
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