6 de nov. de 2008

MEU PEDESTAL.


tela/C.Portinari

Queria não precisar ouvir os ecos do passasdo

não encontrar meus mortos pela casa

nem cruzar com eles entre bares e esquinas.

Mas é irremediávelmente incontrolável,

o insano desvario a que me entrego sem remorsos

e sem cartas de alforria,

no jogo de intimidades com a poesia.

Um comentário:

Adrianna Coelho disse...


"no jogo de intimidades com a poesia"

um lance com o qual vc expõe a vida,
a beleza, a sombra...
tudo que há dentro e fora de todos nós...

beijos, adriana