31 de ago. de 2008
arte/ Tarsila do Amaral- O Irapuru
29 de ago. de 2008

27 de ago. de 2008
sobre algumas coisas a respeito de mim.

Conheço o grande susto, a grande aventura de estar viva e suspensa. Exatamente porque sei que meu alento é fazer da vida o meu roteiro, minha canção, minha única explicação. Há certos dias olho para o mar e procuro uma esperança que me proteja sob o sol, algo que me faça entender o amor, a existência e seus mistérios....Sutilmente deixo-me embriagar por ele e me banho em suas águas deliciosamente eternas, enquanto viva!
24 de ago. de 2008
23 de ago. de 2008
O menino do dedo duro
O incrível nessa história foi a espécie de intuição que tive dias antes, passeando pela feira de livros que está por por essas bandas . Revirando a pilha de livros, encontrei um que eu li quando era pequena e que hoje só acho em sebos ou pedindo na editora.
Lembram de "Tistu o menino do dedo verde"? Pois é, lí este livro há uns 30 anos...e afirmo que foi uma das minhas primeiras experiências poéticas na literatura. Comprei-o na hora e por um preço super legal.
Uns dois dias depois, numa pelada pós aula, o Gabriel me quebra o dedo. Acidente, azar, premonição de mãe, sei lá, depois eu penso nisso. O fato é que, mesmo com o coração partido, assistindo o médico enfaixar o dedinho do meu filho com um monte de tala , esparadrapos e gases..., agradeci.
"Imagina... daqui há três semanas o garotão vai estar pronto pra outra", me disse ele.
Não, o senhor não entendeu. Não estou lhe agradecendo diretamente, ou estou, não sei , o lado positivo nisso tudo, é que agora meu filho vai ter tempo de sobra pra ler de cabo a rabo o último livro que comprei pra ele, não é Gabriel?
-Hann, hann...
- Ótimo, então estamos combinados, nada de futebol, é literatura na veia!
Loucura? Não, não mesmo, mãe tem sempre explicação pra tudo...!
22 de ago. de 2008

20 de ago. de 2008
19 de ago. de 2008
Formas
11 de ago. de 2008
6 de ago. de 2008
5 de ago. de 2008
as vozes que escuto são frias
como frio é o sangue que desliza pelos poros.
há dias conto os dedos do pé entre devaneios de coca-cola e algum prazer.
vivo a me quebrar
quebro a perna, cara, coração...
mas cara não se enfaixa se expõe a cicatriz.
então lenta e calmamente definho na veia
e nos veios dos descaminhos.
a monotonia dos dias chega de manso
como as coisas que ainda planejo fazer.
e quando a noite me cai com seus olhos negros
e me sobrevoa driblando tantas dores e outros gritos..
com ela vomito cicratrizes
e alguns cacos de vidro.