22 de ago. de 2008


...abro as pernas assim como quem abraça o universo,
engulo tua boca e tua lingua, como quem não precisa da palavra.
Invado teu sexo e te enrosco em mim,
como se viver fosse essa estranha dança em eterna mudança.
Deslizo a mão em teu corpo e me lambuzo do teu gosto.
Desse gosto que quando a gente sente já entranhou no ventre.
Me queima por inteira o fogo que sinto perto do teu rosto,
então, desnude minhas cachoeiras e correntezas com teus lábios
e me abasteça desse desejo
que dentro de ti,
simplesmente, me enlouquece...

2 comentários:

Adriana Monteiro de Barros disse...

obrigada Francisco. Isso é o que vale, o que fica. Aproveitei para visitar tb o seu blog mas, como não entendo de economês, prefiri deixar meu agradecimento aqui mesmo.
muitos beijos pra vc!

Na Mira da Rima disse...

oi drika, passei por aqui. teu espaço tá lindo! rs.

beijos