O incrível nessa história foi a espécie de intuição que tive dias antes, passeando pela feira de livros que está por por essas bandas . Revirando a pilha de livros, encontrei um que eu li quando era pequena e que hoje só acho em sebos ou pedindo na editora.
Lembram de "Tistu o menino do dedo verde"? Pois é, lí este livro há uns 30 anos...e afirmo que foi uma das minhas primeiras experiências poéticas na literatura. Comprei-o na hora e por um preço super legal.
Uns dois dias depois, numa pelada pós aula, o Gabriel me quebra o dedo. Acidente, azar, premonição de mãe, sei lá, depois eu penso nisso. O fato é que, mesmo com o coração partido, assistindo o médico enfaixar o dedinho do meu filho com um monte de tala , esparadrapos e gases..., agradeci.
"Imagina... daqui há três semanas o garotão vai estar pronto pra outra", me disse ele.
Não, o senhor não entendeu. Não estou lhe agradecendo diretamente, ou estou, não sei , o lado positivo nisso tudo, é que agora meu filho vai ter tempo de sobra pra ler de cabo a rabo o último livro que comprei pra ele, não é Gabriel?
-Hann, hann...
- Ótimo, então estamos combinados, nada de futebol, é literatura na veia!
Loucura? Não, não mesmo, mãe tem sempre explicação pra tudo...!
Um comentário:
ah! Ha! a senhor também escreve contos???!!!
lindo Dri. Intuição de mãe+ lembranças da infância+ acidente de percurso = mamãe e filhinho + unidos e muito chamego.
rsrsrsrs
Lindosssssssssssssssssss!
Bjos
Juju
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