23 de ago. de 2008

O menino do dedo duro

Demorou nove anos pra acontecer, mas finalmente ele conseguiu quebrar o dedo indicador. Logo o indica-dor! Até que o estrago foi pequeno... perto do que o Gabriel apronta. É o tipo hiperativo moderno. Só de esportes, pratica três: tênis, taekwoondo e futsal...(bem, esse está em estudo).

O incrível nessa história foi a espécie de intuição que tive dias antes, passeando pela feira de livros que está por por essas bandas . Revirando a pilha de livros, encontrei um que eu li quando era pequena e que hoje só acho em sebos ou pedindo na editora.

Lembram de "Tistu o menino do dedo verde"? Pois é, lí este livro há uns 30 anos...e afirmo que foi uma das minhas primeiras experiências poéticas na literatura. Comprei-o na hora e por um preço super legal.

Uns dois dias depois, numa pelada pós aula, o Gabriel me quebra o dedo. Acidente, azar, premonição de mãe, sei lá, depois eu penso nisso. O fato é que, mesmo com o coração partido, assistindo o médico enfaixar o dedinho do meu filho com um monte de tala , esparadrapos e gases..., agradeci.

"Imagina... daqui há três semanas o garotão vai estar pronto pra outra", me disse ele.

Não, o senhor não entendeu. Não estou lhe agradecendo diretamente, ou estou, não sei , o lado positivo nisso tudo, é que agora meu filho vai ter tempo de sobra pra ler de cabo a rabo o último livro que comprei pra ele, não é Gabriel?

-Hann, hann...

- Ótimo, então estamos combinados, nada de futebol, é literatura na veia!

Loucura? Não, não mesmo, mãe tem sempre explicação pra tudo...!

Um comentário:

jupyhollanda disse...

ah! Ha! a senhor também escreve contos???!!!

lindo Dri. Intuição de mãe+ lembranças da infância+ acidente de percurso = mamãe e filhinho + unidos e muito chamego.

rsrsrsrs

Lindosssssssssssssssssss!

Bjos

Juju