17 de set. de 2008

...PRESENTES QUE A VIDA ME DEU!


arte/Renato Rezende
...e não pude conter-me! Chegou-me este belíssimo texto pelas mãozinhas do meu anjo mais feliz, meu filho Gabriel! São presentes que resolvi compartilhar com vcs! A vida às vezes nos afaga como um cristal! Obrigada meu querido Amigo e Poeta Rod Britto! Que as surpresas da vida te sejam cada vez mais preciosas como foi seu carinho por mim!

"Poeta, Adriana, Poeta (e quis protegê-la assim, si entre si, por mais que ela confirmasse a sua toda desolação do mundo, rindo e cantando, bicando, fazendo bem, como em nenhum truque de espelhos riscado àá chave do coração, ela já é o entre, se entrega, dá as chaves, dá corda, fugas e acolhidas, entre apertos, leitor, entre aí, que parêntese longo... é também recomeço de frase, leia-se um entre não configurado, tese anormal, no caso então saia, ganhe vôo, no auxílio dela, e agora quem é que protege quem, se já voou, danou, está de fora ou de dentro do Coração Poeta, de bela ave de rapina?

É tal contentamento. Não ligai apertos. Mas só o que provoca. Pontas. E como fui provocado, apontando o sentimento. Adriana, Poeta, Adriana, n,Ela, Ela, Poemas, põem, mas de alucinantes rasantes nas gentes; vive farta, vira vida viva, nos convidando para os lances de sermos, poetas sob sua terrível e implacável condição de nos convercer emoções e pactos (ou poderiam ser partos, ou poderiam ser cactos de papel forte (o único rasgado que fica, poeira nas veias), mas pactos antes de tudo e consigo) - humanos, sobre e suburbanos - e dá Ela seu leve concerto de sombra que é o "s" que quis em se distanciar do que pudesse fazer mal, nas horas certas, nas inadequadas, desbancando a humildade. Agora ela surge uma, e é tudo isso descrito, Poeta, e ainda mais em seu primeiro livro, reunião de arrepios e notas, Pianos Invisíveis, de Poemas/ sem mais contorno ou arrependimento\ possíveis, Poemas Visíveis, que também servem a desarmar entre esses entra e sais, são esses, discutivelmente, "inda bem".

Ela que é uma noite forte, noire, convida para os autos com L e viradas, e tomem golpes poéticos, perfurações súbitas e, quando menos, param por ali. Sorte a minha ter me caído em mãos, só um pouco disso, tenho certeza, mas que bateu com todo o peso desse mundo - pra nem parecer exagero, Adriana também sabe da existência de outros mundos, que nem poderia haver manual, poeta, manual. E naõ vou me estender falando mal-coisa de vício e manual. Poeta, condição ruim, muito além dos auxílios do liso corpo e da pesada alma surgidos, provocados em gentes, flamenguismo, nos seres, não possuem proteção, não recebem auxilio desemprego e essas coisas afins.

E como do surgimento dos Pianos Invisíveis, esse crito agora é tudo só porque da nossa insistente & relutante intimidade surgida, meio telemarizada, num oi maior e único até ontem, pulso forte -senão elas aparecem mesmo, as desimportâncias pessoais, num bate-porta e de envelopes, como livros que pousam peso. Descontraído e feliz, nessa, quis refazer-me em cima de você, será que poderei escrever assim? Só que não pude, ainda fiquei muito abaixo nesse vôo, meio desencantado, tirando bafo do espelho, este liso, sem garras arranhadas. Mas contente, e muito por ter te lido.
Um abraço forte no coração, tudo de bom aos seus, a todos os que voam e sucedem, os que torcem, retorcem, subtudo,

Rod Britto.

Um comentário:

Adriana Monteiro de Barros disse...

Obrigada mais uma vez, meu amigo e poeta maior!bjo seu coração