foto/ Karina Sokolova
Tudo em meu corpo adoece.
Tudo em meu corpo adoece quando choro.
Tudo em meu corpo chora.
Choro em todos os meus cantos.
Choram cantos e todos
choram todos os cantos.
Meus cantos são todos os cantos que choram.
Tenho muitos cantos
e eles choram.
Me alargo em tudo
e tudo me alaga.
Me alaga o rio quando choro.
O rio me alaga e me alarga.
Chora um rio em mim.
Um rio é um canto meu que chora
Meu avesso é um canto meu que floresce.
Meu aveso é um canto meu que chora e floresce.
Quero florescer como choro que brota
e como rio que alaga quando me deito.
4 comentários:
"Me alargo em tudo
e tudo me alaga".
Lindíssimo poema. Imensidão em curso. Amei!
Abraços, Adriana.
H.F.
Beijo minha querida! Use e Abuse o quanto quiser!
bj no coração
muito obrigada, adriana, por ter postado o aliás aqui!!!
e mande mais poemas para eu enfeitar mais aquele espaço!
beijos
e agora eu lembrei de vc
na poesia no leme...
esse poema para mim tem voz
tem voz doce, tem por de sol
tem onda, tem pedra...
tem a brisa fresca do mar
numa tarde de domingo
e de encontros...
que eu adorei!
beijos
p.s. vai rolar outro encontro esse final de semana, vou telefonar pra vc.
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