22 de jan. de 2009

CHÃO DE NUVENS


arte/paul Klee

Há muito minha mãe deixou de contar estrelas...

Enquanto me mostrava "As três Marias" no céu,

procurava a mais brilhante e fazia comigo um pedido.

Hoje, ela continua a ver estrelas...mas não às conta mais.

O cansaço já a quer quietinha em seu silêncio de côres.

Peço a Deus que perfume seu jardim de jasmim,

para que nós possamos ter colado ao coração,

lindas e perfeitas imagens de criança,

enquanto os dias forem assim...

um chão de nuvens sem fim...

8 comentários:

Luciana Dau disse...

Lindo, comovente!!!
bjs,

Adrianna Coelho disse...


dri, eu amo as nuvens
e tbm as estrelas!

eu amo as nuvens quando elas aparecem
e encobrem as estrelas...

amo as estrelas quando os ventos
dissipam as nuvens...

e tbm amo vc e a poeta linda que vc é!

beijos

Hercília Fernandes disse...

Um doce e delicado poema, Adriana.

Feito com afeto sincero e devido cuidado para expressar, tão somente, o poeticamente necessário; e assim não ofuscar o brilho das estrelas.

Abraço sincero,

H.F.

Adriana Monteiro de Barros disse...

Lu,
que saudade de vc menina!
meu beijo mais que sincero.

Adriana Monteiro de Barros disse...

Minha xará querida e amada,
obrigada pela nossa amizade e pelos elogios.
Te vejo sábado?
bjo no coração.

Adriana Monteiro de Barros disse...

Hercília querida,
minha mais linda estrela me ensinou que o brilho verdadeiro de um afeto jamais ofuscará qualquer tentativa de reproduzi-lo. Por isso concordo com vc: "feito para expressar o poéticamente necessário".
um beijo minha amiga.

Moacy Cirne disse...

Oi, como a sua xará, também amo as nuvens e as estrelas. Ah, sim: tem um poema seu no Balaio, viu?!?

Beijos.

Cosmunicando disse...

que delicado isso... de uma beleza singular. Adorei, estava com saudades de vir aqui =)
beijos